ALEITAMENTO MATERNO
Garantir a amamentação de crianças como alimento exclusivo até os seis meses de vida ainda é um desafio no Brasil. Apesar de 96,4% de todas as mães afirmarem que as crianças foram ao menos uma vez amamentadas, a exclusividade desse alimento em bebês com até seis meses de vida alcança 40% das crianças.
O aleitamento materno traz enormes benefícios nutricionais à criança, pois contém todos os nutrientes necessários nos primeiros meses de vida. Às mulheres, reduz as chances de desenvolver câncer de mama, diabetes e anemia pela diminuição do sangramento pós-parto.
O aleitamento deve ocorrer na primeira hora após o nascimento. O primeiro leite é o colostro, rico em anticorpos. Estatísticas apontam que cerca de sete mil mortes de bebês até o primeiro ano de vida no Brasil poderiam ser evitadas com a amamentação na primeira hora após o parto. Em 1996, apenas 33% crianças recém-nascidas foram amamentadas nesse momento. Em 2006, o número sobe para 43%. Já o aleitamento nas primeiras 24 horas após o parto alcançou praticamente a totalidade de crianças em 2006 (99,5%), contra os 70,8% apurados dez anos antes.
A média, em meses, de duração da amamentação associada a outros alimentos, para crianças com até três anos de idade, aumentou de 7 meses em 1996 para 9,3 meses em2006. A duração da alimentação exclusiva com leite materno subiu de 1 mês para 2,2 meses.
O Ministério da Saúde recomenda o aleitamento materno como alimento exclusivo até os primeiros seis meses de vida e complementado com outros alimentos até os dois anos de vida ou mais.
A PNDS-2006 também apurou a introdução de alimentos em idades não oportunas. No quarto e no quinto mês de vida, 41,7% dessas crianças tinham leite não materno em sua dieta e 31,6% delas já se alimentavam de mingaus. Nessa faixa, 22% das crianças já consumiam comida de sal.
Autor: Ministério da Saúde
Publicado no www.aleitamento.com em 8/7/2008
28 \28e dezembro, 2008 às 00:16
As “idéias” sobre amamentação no Brasil estão melhorando!!!!GRAÇAS A DEUS!!!!!Os bebes agradecem